O passado dia 26 de Outubro de 2013 foi, claramente, o dia onde ganhei novamente ânimo para pegar no meu mini e metê-lo
na estrada. Este dia tinha tudo para correr bem. Mesmo que o motor não pegasse, eu já tinha feito o dia.
Tudo começou quando o meu amigo Ricardo
Nobre apareceu cá em casa montado no seu grande, mas pequeno Austin Cooper S
de 1964, uma verdadeira obra de arte. Este carro está praticamente todo
original, desde o vermelho correcto (dos poucos, senão o único em Portugal),
aos cabos de vela originais, ao bloco, entre outras peças já impossíveis de
encontrar para este modelo! No entanto, o pouco que não é original tem a ver, e bem na minha opinião, com o grande dilema: originalidade vs
funcionalidade. Para os mais curiosos aconselho vivamente a consultarem o blog do Ricardo, de modo a verem mais
aprofundadamente o que foi feito - http://rsn-mk1.blogspot.pt/.
Mal ele chegou, como é óbvio, fomos dar uma
volta no mini dele. Está inacreditável, equilibrado e com muita alma. Por incrível
que pareça, por momentos esqueci-me que tinha um, não queria sair dali nem por
nada deste mundo! Foi uma sensação indescritível e fiquei bastante motivado
para voltar a dar vida ao meu!
Como o Ricardo veio cá com intuito de me
dar um novo ânimo, voltámos para a garagem e metemos mãos à obra!! Vimos e
revimos o ponto do motor, rodámos o distribuidor, afinámos válvulas, mas o
motor não queria pegar nem por nada deste mundo. Para o Ricardo isto já se
estava a tornar um desafio pessoal, não havia explicação para o motor não pegar,
já tinha sido tudo visto e revisto, não havia por onde falhar. Já eu, estava cada
vez mais inclinado para abrir o motor novamente e ver tudo o que lá estava feito…mas
do nada, o Ricardo lembra-se de comparar a ordem de ignição do motor com o
rotor do distribuidor e vimos que a mesma estava errada. Ou seja, inicialmente tínhamos pensado que a distribuição estava mal montada, mas acertámos com a
ordem e metemos o carro a trabalhar…o dia tinha chegado…
Mais tarde verificámos que o distribuidor não estava no ângulo correcto, logo a ordem de ignição ficava incorrecta. Isto resolve-se facilmente rodando o distribuidor.
Com isto já mandei vir o material que falta para meter o motor todo certo e estável. Agora resta-me agradecer ao Ricardo que me deu um enorme avanço e motivação para acabar o carro. Até breve amigo!